Iniciativa do Núcleo Judiciário da Mulher ganha prêmio do CNJ

O Projeto Recomeçar teve um importante reconhecimento nesta terça-feira (20/05). A iniciativa do Tribunal em cooperação com a Fundação Instituto para Desenvolvimento do Ensino e Ação Humanitária da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Fundação IDEAH/SBCP) foi terceira colocada no Prêmio de Responsabilidade Social e de Promoção da Dignidade do Poder Judiciário, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O prêmio foi dado pelo conselheiro do CNJ Guilherme Feliciano, aos coordenadores do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT (NJM), responsável pela execução do projeto. A cooperação dos agentes responsáveis foi iniciada de abril de 2023 para a realização de cirurgias plásticas reparadoras em mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar, quando a sequela resultar do crime ou do ato infracional.

O Núcleo Judiciário da Mulher é o responsável pela intermediação entre os Juizados de Violência Doméstica e dos Tribunais do Júri para o encaminhamento de vítimas para que a Fundação IDEAH faça a avaliação médica e demais encaminhamentos, além de o NJM fazer o acolhimento e outros encaminhamentos psicossociais necessários. Além do 1º vice-presidente do TJDFT, Desembargador Roberval Belinati, o corpo técnico do NJM e seus coordenadores, os juízes Juízes Gislaine Carneiro Campos, Fabriziane Figueiredo Stellet Zapata ,Luciana Lopes Rocha e Mário Jorge Panno de Mattos receberam a honraria.

A Juíza Gislaine Carneiro Campos destacou a importância do amparo às vítimas. “O ‘recomeçar’ de mulheres em situação de violência doméstica requer muito apoio, ações que as fortaleçam e as auxiliem em todas as suas vulnerabilidades e necessidades. O projeto em questão é uma dessas ações tão importantes que, neste primeiro ano de execução alcançou o encaminhamento de 30 mulheres para triagem, já tendo ocorrido algumas cirurgias”, relata.

A satisfação da associada AMAGIS-DF pelo resultado mostra a eficiência do trabalho feito pelo projeto. “O reconhecimento da ação por meio do prêmio, entre mais de 180 práticas inscritas e 84 classificadas, evidencia o trabalho incessante do TJDFT no enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres em todas as suas frentes”, declara.